Pacientes com depressão, tratados com uma dieta específica, responderam melhor do que o grupo sem qualquer controle alimentício. O estudo contou com 67 pacientes com um quadro de depressão moderada e grave.
Um grupo recebeu tratamento como sete sessões de aconselhamento dietético, com duração de 1 hora cada um. Já o grupo controle teve apenas um apoio social. E todas as pessoas receberam psicoterapia e medicação.
Os aconselhamentos dietéticos instruíram os pacientes a consumir alimentos de 12 categorias como grãos integrais, frutas, vegetais, nozes, legumes, carnes magras, frango e frutos do mar, e diminuir a ingestão de alimentos como açúcar, amidos refinados e alimentos processados.
Os cientistas conseguiram notar uma diferença estatística de 7,1 pontos na Escala de Avaliação de Depressão de Montgomery-Asberg (MADRS) favorável ao grupo de dieta.
“O efeito foi bastante robusto para um tratamento que era considerado adjuvante. No grupo tratamento, cerca de 32% dos doentes atingiram a remissão, em comparação com 8% no grupo de controle. Em termos de risco-benefício, uma intervenção dietética está surgindo como uma forma muito segura e eficaz para nossos pacientes”, concluiu o estudo. Com informações do Porta Nutritotal (20/02/2017)