Ainda durante 5ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, o governo federal propôs um Pacto pela Alimentação Saudável que envolve estados, municípios, escolas, sistema de saúde, setor privado e setores ligados à comunicação. Entre as ações estão a disponibilização e o acesso a alimentos adequados e saudáveis, além de Vigilância Alimentar e Nutricional e das práticas de atividades físicas da população.
Dados da Vigitel 2014, indicam que o excesso de peso já atinge 52,5% da população adulta do Brasil. Essa taxa, nove anos atrás, era de 43% – o que representa um crescimento em torno de 20% no período. O índice de obesidade é de 17,9%. O excesso de peso é fator de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas, como as do coração, hipertensão e diabetes, que atualmente respondem por 72% dos óbitos no Brasil. Em relação à obesidade no público infantil, a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF 2009) revela que uma em cada três crianças, na faixa etária de 5 a 9 anos, está acima do peso (33,5%).
A principal diretriz do novo Guia Alimentar da População Brasileira, lançado pelo Ministério da Saúde em 2014 é o incentivo ao consumo de alimentos in natura e minimamente processados. A publicação deve ser utilizada como referência para orientar a população sobre os cuidados e caminhos para alcançar uma alimentação saudável, saborosa e balanceada. Para complementar o guia, em 2015, foi lançada a publicação Alimentos Regionais Brasileiros que divulga a variedade de alimentos no país e orienta as práticas culinárias, estimulando a valorização da cultura alimentar brasileira.
Com informações do portal revista Hospitais Brasil – 4.11.15