Cientistas da USP descobrem novo método de diagnosticar a diabetes melitus tipo 2

Um biossensor capaz de detectar a adiponectina, hormônio relacionado com a diabetes mellitus tipo 2, permitirá um diagnóstico mais rápido da doença. O sistema foi desenvolvido pelo Grupo de Nanomedicina e Nanotoxicologia (GNano) do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP.

“A ideia é que o dispositivo seja muito mais fácil e simples, tal como aquele que mede a glicemia e que pode ser comprado na farmácia”, disse Valtencir Zucolotto, coordenador do Grupo.

Segundo o cientista, a relação entre o hormônio e a diabetes 2 não é muito abordada pelos médicos por conta do alto custo da análise da substância. Essa foi a justificativa para desenvolver um sensor para detectar o hormônio.

No laboratório, os exames usaram amostras do plasma de pacientes do Instituto do Coração (Incor) do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), divididos em três categorias: pessoas obesas, grupo controle e pacientes com diabetes. Os resultados foram comparados com os testes de ELISA.

Para os pesquisadores, o novo método não substituirá as análises com ELISA, mas deverá ser uma ferramenta complementar. Na visão dos médicos, o novo sistema pode confirmar o teste do tratamento convencional. Além disso, um maior número de médicos poderá solicitar o exame, assim como mais pacientes terão acesso ao exame.

A fase posterior do estudo consiste em encontrar empresas interessadas em produzir o aparelho e comercializá-lo.

Com informações da Agência USP – 23.3.15

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