Uma revisão e metanálise publicada na revista Maturitas diz que adultos com menos concentrações circulantes de 25-hidroxivitamina D (25OHD) contam com maior risco de degeneração macular referente à idade (DMRI). Os cientistas conseguiram identificar 11 estudos, a partir de 243 pesquisas, com critérios como estudos de observação, intervenção e resultados com base em diagnósticos de DMRI e concentração circulante de vitamina D. A metanálise de três estudos (com 1.126 participantes com degeneração macular e 8.206 sem) deu mostras que as pessoas com degeneração macular apresentavam níveis circulantes de vitamina D, média de 15% menos dos que não apresentavam degeneração macular.
Na segunda análise, as pessoas com níveis mais altos de vitamina D tiveram menos chances de DMRI em comparação com os de nível mais baixo. Os indivíduos com altos níveis de vitamina D apresentavam 83% menos chances de desenvolver DMRI e 47% mais baixos de DMRI tardia, comparando com os níveis mais baixos. Já os participantes com menos de 50 nmol/L circulante da vitamina D contaram com o dobro de chances de DMRI tardia dos com concentrações mais elevadas. “Neste cenário, a anormalidade primária seria a baixa visão devido à DMRI, seguidos de perda relacionada de autonomia funcional, redução da ingestão dietética e exposição à luz solar, o que em última instância pode causar deficiência de vitamina D”, explicam os autores. “Esta hipótese, embora não seja invalidada pelo estudo longitudinal único aqui relatado, ainda não é suportada pelo fato de que a maioria dos participantes utilizados aqui foram ajustados para índice de massa corporal / estação do ano / exposição à luz solar / atividade física de lazer”, afirmaram os autores do estudo.
Com informações do portal Nutritotal – 22.4.16.