Diálogo entre o agente público e o setor privado é fundamental, comentou Jarbas Barbosa - Abiad

Diálogo entre o agente público e o setor privado é fundamental, comentou Jarbas Barbosa

Jarbas Barbosa, diretor-presidente da ANVISA e Tatiana Pires, presidente da ABIAD
Jarbas Barbosa, diretor-presidente da ANVISA e Tatiana Pires, presidente da ABIAD

Jarbas Barbosa, diretor-presidente da Anvisa, comentou, no almoço de comemoração dos 30 anos da ABIAD, que é preciso promover um diálogo permanente entre o setor produtivo e os agentes reguladores. “No Brasil, muitos alimentos são tratados como medicamentos e, lá fora, como suplementos alimentares. É preciso dialogar, discutir e ouvir todos os setores para um aperfeiçoamento do ambiente regulatório. O contato entre a agência e o setor produtivo é fundamental”, defendeu o dirigente da Anvisa.

Os constantes atrasos nas regulações foram apontados por Jarbas Barbosa como uma das críticas mais vorazes do setor industrial para o lançamento de novos produtos. Para combater estas defasagens, Barbosa noticiou que no dia 8/12, a Anvisa expedirá um edital com a nova Agenda Regulatória. “Nesse edital está prevista a criação de uma sub câmara para alimentos especiais dentro da câmara de medicamentos. Isso deverá trazer avanços para uma convergência regulatória calcada na avaliação de riscos”, disse.

Jarbas Barbosa e Tatiana Pires
Jarbas Barbosa e Tatiana Pires

Na opinião do dirigente, a decisão regulatória não é uma ciência exata e sim, um processo que envolve uma escolha e, para minimizar as margens de erro, é preciso uma análise detalhada dos riscos. “Acredito que, no primeiro semestre de 2017, teremos um grande progresso no cumprimento das determinações que levam à modernização do marco regulatório”, comentou Barbosa.

Tatiana Pires, presidente da ABIAD, reiterou o apoio da entidade no sentido de cooperar com a Anvisa na busca de uma convergência regulatória. Imediatamente, Jarbas Barbosa respondeu: “a ABIAD já é um grande parceiro da Anvisa. O diálogo entre o agente público e o setor privado é fundamental para uma atualização regulatória eficiente”, concluiu.

 

 

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