Uma pesquisa recente publicada pela revista Gut aponta que a dieta mediterrânea pode ser benéfica ao microbioma intestinal.
O estudo, realizado com 153 pessoas com alimentação onívora, vegetariana e vegana foram avaliados em uma semana. Foram constatadas associações significativas entre o consumo de vegetais e o aumento dos níveis de ácidos graxos de cadeia curta (AGCC) nas fezes.
Os níveis fecais dos AGCC butirato, ácido acético e ácido propanóico foram relacionados com a ingestão de frutas, vegetais, leguminosas e de fibras totais.
Os autores do estudo afirmaram que as bactérias do filo Firmicutes extraem mais calorias dos alimentos e aumentam a absorção calórica e o consequente risco de obesidade. Já o filo Bacteroidetes pode transformar amidos vegetais e fibras em AGCC.
Resultados também apontam que os vegetarianos e veganos com dieta semelhante à mediterrânea, possuíam níveis mais baixos de n-óxido de trimetilamina (TMAO) – os altos níveis de TMAO contribuem para um risco maior de doenças cardiovasculares. .
“Este estudo demonstrou uma forte ligação entre um padrão alimentar mediterrâneo e níveis de AGCC benéficos. Além disso, demonstrou que os vegetarianos, veganos, e aqueles com hábitos alimentares mais consistentes com os da dieta mediterrânea, apresentaram os mais baixos níveis de TMAO”, conclui o estudo.
Com informações do portal Nutritotal – 25.11.15