De acordo com pesquisadores da Universidade de São Paulo, a fenilalanina pode interferir no desenvolvimento e nas funções do sistema nervoso central (SNC).
Desta forma, em caso de altos níveis de fenilalanina, a síntese proteica cerebral sofre um impacto e isso pode criar uma sequela de deficiência intelectual. Além disso, os cientistas advertem que pode haver dificuldades no desempenho de leitura e escrita.
A pesquisa “Fenilcetonúria e habilidades de leitura e escrita” foi publicada na revista CEFAC. A equipe de fonoaudiólogos conseguiu observar 17 estudantes (de 7 a 14 anos) com fenilcetonúria.
Segundo a avaliação do prontuário dos estudantes, 29,41% tiveram transtorno do déficit de atenção e hiperatividade, 41,17% apresentaram problemas de sono e 64,70% irritabilidade e negativismo.
A pesquisa também indicou que os alunos obtiveram escores normativos em provas de quociente intelectual (QI). No entanto, apenas 23,53% tiveram pontuações compatíveis com seu grau de escolaridade em provas de leitura e escrita.
Os autores afirmaram que os resultados dos testes de QI indicam que o diagnóstico precoce e o tratamento do controle dietético foram suficientes para a prevenção da deficiência intelectual.
Com informações da Agência Notisa – 17.7.15