Pesquisadores norte-americanos conduziram um estudo que demonstrou que o peso corporal paterno pode influenciar no desenvolvimento mamário das filhas.
No estudo foram alimentados camundongos machos com duas dietas, uma normal e outra que induzia à obesidade. Depois de todo o período de acasalamento e gestação e nascimento dos filhotes, os cientistas avaliaram o tecido mamário e as taxas de câncer de mama da prole feminina.
As filhotes fêmeas de camundongos que estavam acima do peso tiveram um atraso no desenvolvimento do tecido mamário e tiveram mais propensão ao câncer de mama.
Na avaliação do esperma dos pais obesos, os pesquisadores descobriram que eles tinham uma expressão miRNA ou fios moleculares com assinatura alterada.
“Demonstramos que o sobrepeso paterno na concepção pode reprogramar epigeneticamente a linhagem germinativa do pai e modular o peso corporal da prole no nascimento, assim como a probabilidade de desenvolver câncer de mama. O peso e os padrões dietéticos ancestrais podem desempenhar um papel importante na determinação dos resultados de risco de câncer de mama em mulheres nessas populações e precisam ser mais investigados”, relatou a pesquisa.
Com informações do portal Nutritotal – 21.7.16.