Um estudo realizado com 82 adultos que disseram seguir a sigla GFD (do inglês Gluten Free Diet) mostrou que eles não são capazes de identificar totalmente os alimentos que estão livres do glúten, segundo um estudo publicado na revista Nutrition.
Os indivíduos, que foram diagnosticados com doença celíaca, escolheram um entre oito modos de identificar sua dieta: dieta irrestrita; irrestrita para glúten, mas restrita para outros alimentos; dieta livre de glúten, às vezes; dieta sem glúten a maior parte do tempo; tentar seguir uma dieta livre de glúten, mas nem sempre a certeza; normalmente sem glúten com raro consumo de glúten intencional; geralmente sem glúten com raro consumo de glúten não intencional e dieta livre de glúten rigorosa. Desse modo, os pacientes foram questionados sobre informações sobre dietas sem glúten, além de completarem um questionário de escala de conhecimento sobre dieta sem glúten para categorizarem 17 alimentos: sete que são permitidos, sete questionáveis e três proibidos.
Dos 82 entrevistados, a grande maioria é do sexo feminino (88%). Um pouco mais da metade (55%) relatou adesão estrita e 18% relataram consumo de glúten, enquanto 21% disseram ter raro consumo de glúten não intencional. Nenhuma das pessoas pode identificar corretamente o teor de glúten de todos os alimentos, apenas 30% conseguiu identificar pelo menos 14 alimentos de modo correto. “Embora seja geralmente reconhecido que pode ser difícil determinar se o alimento é livre de glúten, é igualmente difícil para o profissional de saúde determinar se a dieta de um indivíduo é livre de glúten. Tradicionalmente, as abordagens mais comuns têm sido auto-relato e avaliação do paciente por um nutricionista qualificado com formação em dietas sem glúten, no entanto, ambos os métodos dependem do conhecimento do paciente”, concluiu o estudo.
Com informações do portal Nutritotal – 20.5.16.