O Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL-APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, acaba de desenvolver um requeijão com 50% a menos de gordura, baixos teores de lactose (0,5g por 100g) e enriquecido com farinha de casca de maracujá. O produto ajuda no funcionamento intestinal já que é rico em fibras.
O projeto de desenvolvimento destes produtos dietéticos faz parte da Rede Passitec, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), cuja meta é a produção de alimentos com a casca do maracujá para aumentar a renda de agricultores do Cerrado brasileiro.
“As fibras oferecem vários benefícios fisiológicos para regulação intestinal, redução de níveis da glicose sanguínea, gordura e colesterol. O produto é ideal para os consumidores que buscam reduzir a quantidade de gordura ingerida e aqueles diagnosticados como intolerantes à lactose e com recomendação de médicos e nutricionistas para diminuir a ingestão deste açúcar na dieta”, comentou a pesquisadora do ITAL, Patrícia Blumer Zacarchenco.
As pessoas que provaram o requeijão o avaliaram como positivo na comparação com outros produtos similares. “A adição da farinha da casca do maracujá torna os requeijões mais consistentes, característica apreciada pelos consumidores. Os provadores também foram favoráveis quanto à intenção de compra”, disse Patrícia.
As indústrias que produzem requeijões com adição de fibra demonstraram que estes produtos são mais rentáveis que os produtos tradicionais.
Com informações do portal Alimentos & Bebidas – 26.9.16