Um novo teste da Proteste pode constatar a adulteração de sete marcas de azeite de oliva por misturarem óleos vegetais e de origem animal. A análise foi feita com 24 marcas.
Entre as marcas adulteradas estão os azeites Tradição, Figueira de Foz, Torre de Quintela, Pramesa e Lisboa, todos portugueses e com envasamento no Brasil. Há mais duas marcas que foram adulteradas, mas seus nomes estão mantidos em sigilo por conta de liminares.
“Não dá para saber se a fraude vem da origem ou se ocorreu no processo de envasamento”, disse o diretor da Proteste, Henrique Lian.
Os azeites portugueses são testados em laboratórios credenciados pelo Ministério da Agricultura e pelo Conselho Oleícola Internacional (COI) de Portugal.
No entanto, o diretor da Proteste enfatizou que houve uma melhora substancial com relação ao teste do ano passado quando, de 20 marcas, oito foram reprovadas, sendo quatro por fraudes na fórmula e, as outras quatro, por erro de classificação.
Na avaliação foram aprovadas as marcas: O-live, Andorinha, Carbonell, Carrefour Portugal, Qualitá, Filippo Berio, Borges, Cardeal, Cocinero, Gallo, La Española, La Violetera, Taeq, Serrata, Renata e Broto Legal Báltico. (Com informações do portal New Trade – 24.3.17)