Praticantes de modalidades esportivas, como atletas amadores e profissionais, bem como aqueles que apenas fazem exercícios físicos diários, utilizam os suplementos como forma de potencializar os resultados e aumentar o desempenho. Apesar de serem um complemento à alimentação, a verdade é que esses produtos não são só alimentos possuem uma série de elementos além dos nutrientes. Por esse motivo, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) propõe uma regulamentação dos suplementos.
O objetivo é criar uma categoria apenas para esses produtos, que hoje são vistos como alimentos, e, por isso, não seguem determinadas regras nem etapas de análise clínica e de segurança. Para que a proposta seja coletiva, a Anvisa abriu uma consulta pública para participação da sociedade, por onde está recolhendo as contribuições de pessoas interessadas no tema.
A proposta fez uma definição da categoria de suplementos. De acordo com a Anvisa, são todos os produtos de ingestão oral, apresentados em formas farmacêuticas, destinados a suplementar a alimentação de indivíduos saudáveis com nutrientes, substâncias bioativas, enzimas ou probióticos, isolados ou combinados – dessa forma, alguns medicamentos específicos e alimentos que hoje estão em seis categorias diferentes.
O marco regulatório, segundo a agência, permitirá que as informações disponibilizadas pelos fabricantes sejam mais transparentes e que haja uma maior segurança no consumo desses produtos. Hoje, os suplementos alimentares são comprados livremente sem receita, independentemente da categoria em que estão, já que são considerados alimentos. A expectativa também é de que a regulamentação deixe o setor mais organizado, facilitando a entrada de novos fabricantes.
De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Suplementos para Fins Especiais e Congêneres (Abiad), 54% dos lares brasileiros possuem ao menos uma pessoa que consome suplemento alimentar. Dos entrevistados pela pesquisa, que consomem suplementos alimentares, 55% disseram que praticam exercícios físicos. Os homens são os que mais praticam, com 67% das respostas.
De acordo com dados da Associação Brasileira de Empresas de Produtos Nutricionais (Abenutri), em 2017, o setor de nutrição esportiva faturou R$ 2,2 bilhões no Brasil. Para o ano de 2018, a expectativa é de um aumento de 15%, chegando a um faturamento de R$ 2,5 bilhões. A partir de 2019, em cinco anos, a tendência é de que o mercado chegue a um faturamento de R$ 5 bilhões.
Assessoria de Comunicação
Fonte: A Tribuna News