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Em entrevista ao Panorama, Tábata Gadotti, Head de Assuntos Médicos de Nutrição da Reckitt, comenta sobre os desafios nutricionais para a saúde dos idosos

29 de setembro de 2023

1. Em termos gerais, quais são as principais dificuldades alimentares enfrentadas pelos idosos?

Juntamente com o declínio dos níveis de atividade, as necessidades energéticas diminuem no idoso e espera-se que pessoas neste ciclo da vida possuam menor ingestão alimentar. Contudo, à medida que o consumo total de alimentos diminui, muitas vezes também acontece a diminuição na ingestão de muitos nutrientes. Embora as necessidades energéticas possam ser atingidas, outras necessidades nutricionais não são.

Há uma série de alterações fisiológicas relacionadas com a idade, que incluem saciedade mais rápida e prolongada, problemas dentários e de mastigação, alterações de deglutição, olfato e paladar e menos fome e sede, que podem alterar o comportamento alimentar. Os idosos costumam comer mais devagar, consumir refeições menores e e com menos frequência, levando a menor ingestão alimentar e, em última análise, à perda de peso.

Outro fator que pode impactar no consumo alimentar é a anorexia do envelhecimento. De acordo com Malafarina (2013), trata-se de uma síndrome de causalidade múltipla, relacionada a doenças, polifarmácia e fatores fisiológicos intrínsecos ao próprio envelhecimento, bem como fatores sociais, psicológicos, ambientais e de estilo de vida, que podem afetar ainda mais os hábitos alimentares e o estado nutricional, levando à perda de peso e desnutrição.

Uma meta-análise conduzida por Giezenaar e colaboradores (2016) encontrou que idosos saudáveis com idade entre 70 e 74 anos possuem uma ingestão de energia 16% a 20% menor, sensação de fome 25% a 39% menor e 37% mais plenitude gástrica em comparação com adultos de 26 a 27 anos, um achado robusto, independentemente do método de avaliação da ingestão. Esses resultados sugerem que o envelhecimento por si só afeta a ingestão de alimentos.

O impacto na ingestão de alimentos no idoso resulta no consumo inadequado de nutrientes importantes, como as fibras alimentares. No Brasil, um estudo realizado na cidade de Campinas (SP), verificou prevalência de inadequação do consumo de fibras em 90,1% da população idosa (SILVA et al. 2019), mostrando que toda a população de 60 anos ou mais deve ser alvo de intervenção nutricional para garantir o aporte adequado desse nutriente. Utilizando os dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (2008-2009), Fisberg e colaboradores encontraram altas prevalência de ingestão inadequada, em torno ou acima de 80%, de Vitamina E e D, cálcio e magnésio em idosos de ambos os sexos. A ingestão inadequada de vitaminas B1, B6 e C também se destacou, com valores entre 37% e 57%, assim como a vitamina A, com percentuais entre 68% em mulheres e 83% em homens. Também foi observada, com menor prevalência, a ingestão inadequada de fósforo, selênio e ferro.

2. Como os alimentos e os nutrientes desempenham um papel no organismo das pessoas idosas, contribuindo para uma melhor qualidade de vida e saúde?

Os alimentos possuem muitos nutrientes que podem contribuir para uma melhor qualidade de vida e saúde dos idosos. O cálcio, por exemplo, é um nutriente importante para a preservação da saúde musculoesquelética. Depois de atingir o pico de massa óssea aos 30-40 anos, ocorre perda óssea, acelerando nos primeiros 10 anos pós-menopausa entre as mulheres e depois, desacelerando para se igualar à dos homens, aos 60-65 anos. O cálcio dietético inadequado pode aumentar a perda, quando a mobilização óssea é estimulada para manter a concentração de cálcio no sangue. O cálcio também tem um papel importante na coagulação do sangue, na contração muscular e na transmissão nervosa.

Outro nutriente tão importante quando o cálcio para a saúde óssea é o potássio, que também está envolvido na redução da pressão arterial. 

A imunossenescência, caracterizada por alterações imunológicas observadas no envelhecimento, ocorre com o avanço da idade, portanto, o papel do zinco no apoio à função imunológica torna importante garantir um status adequado entre os idosos.

O papel da vitamina D na homeostase do cálcio e do fósforo para a promoção da saúde musculoesquelética e prevenção da osteoporose já é bem descrita na literatura científica. No entanto, a produção endógena de vitamina D é menor nos idosos em comparação com os adultos mais jovens devido à concentração reduzida de 7-desidrocolesterol na pele, a uma taxa de síntese mais baixa e à exposição solar limitada devido à mobilidade prejudicada, tornando-se importante a inclusão de alimentos fontes deste nutriente, como peixes ricos em gordura, como atum, salmão e sardinha e gema de ovo. Também é comum o uso de suplementos de vitamina D nessa faixa etária.  Outras funções da vitamina D já documentadas envolvem o seu efeito protetor contra doenças cardiovasculares, artrite, esclerose múltipla e diabetes mellitus.

As vitaminas do complexo B também já foram amplamente estudadas no contexto da saúde do idoso. Uma revisão sistemática e meta-análise conduzida por Wang e colaboradores (2022) sugeriu que a suplementação de vitaminas do complexo B foi associada a uma taxa reduzida de declínio cognitivo, especialmente em populações de idosos que receberam intervenção precoce e intervenção a longo prazo. Isso porque a elevação dos níveis de homocisteína está bem estabelecida como um fator de risco para declínio cognitivo e demência e as vitaminas do complexo B podem reduzir facilmente os níveis de homocisteína na população em geral.

A anemia em idosos é um problema comum, com aumento da prevalência a cada década, a partir dos 70 anos de idade. Um estudo realizado por Machado e colaboradores (2019) mostrou que a prevalência de anemia entre adultos e idosos brasileiros foi de 12% entre idosos de 60 e 74 anos e de 24,33%, com idade maior ou igual a 75 anos. Portanto a ingestão adequada de ferro é fundamental para a prevenção e tratamento da anemia nessa faixa etária, pois a anemia em idosos está associada a incapacidades, pior função cognitiva e aumento da morbidade e mortalidade.

A fibra é importante para a saúde gastrointestinal, melhora os níveis de lipoproteínas, reduz os fatores de risco para doenças coronárias e auxilia no controle do peso e na manutenção dos níveis normais de glicose no sangue.

Carotenóides com atividade de vitamina A, como a luteína e a zeaxantina, são encontrados na mácula do olho e podem ajudar a prevenir o aparecimento e a progressão da degeneração macular relacionada à idade. Também possuem atividade antioxidante, que podem ajudar a reduzir o risco de catarata.

Portanto, uma alimentação adequada na ingestão de alimentos fontes de nutrientes, é fundamental para auxiliar na promoção da saúde do idoso.

3. Por que é crucial que se desenvolvam estratégias específicas para superar as dificuldades alimentares comuns entre os idosos?

Embora seja importante considerar a necessidade do consumo de alimentos ricos em nutrientes e melhora da qualidade geral da dieta, na idade avançada, para garantir que a ingestão de nutrientes seja suficiente, manter ou aumentar a qualidade da dieta pode ser difícil em um momento em que o acesso e a preparação dos alimentos se tornam mais difíceis e as dietas podem ser se tornar monótonas. Assim, é crucial que sejam desenvolvidas estratégias que permitam que os idosos aumentem a ingestão de nutrientes.

O consumo de proteínas por exemplo, pode ser influenciado pela base cognitiva, como conhecimento nutricional e crenças sobre saúde, mas também razões baseadas nas características sensoriais dos alimentos (como sabor e aparência) e no ambiente (como conveniência e situação de vida (Best e Appleton, 2013), o que sugere que o conhecimento sobre proteínas em idosos está diretamente ligado à ingestão de proteínas. Esse fato ressalta o papel dos profissionais de saúde e da indústria de alimentos em desenvolver estratégias que resultem no aumento da quantidade de proteína nas dietas dos idosos.

4. Que nutrientes são cruciais para os idosos evitarem a perda de massa muscular decorrente do envelhecimento?  É comum que a maioria das pessoas nessa faixa etária atinja essas metas nutricionais diárias?

Santiago e colaboradores (2021) realizaram um estudo de revisão sistemática e meta-análise de estudos publicados, comparando as calorias e nutrientes ingeridos por idosos com e sem sarcopenia, e observaram que o número médio ingerido foi significativamente menor nos participantes idosos do estudo com sarcopenia, em comparação com aqueles sem sarcopenia. Em relação aos nutrientes, em comparação com aqueles sem sarcopenia, os idosos com sarcopenia consumiram menores quantidades de proteínas; carboidratos; ácidos graxos saturados; vitaminas A, B12, C e D; e minerais como cálcio, magnésio, sódio e selênio. Esses resultados evidenciam que o cuidado em relação à alimentação do idoso na prevenção e tratamento da sarcopenia, deve considerar um conjunto de nutrientes que a sua baixa ingestão pode impactar na perda de massa muscular. Dentre os minerais, particularmente, o magnésio, o selênio e o cálcio parecem ser os mais promissores nesse contexto (VAN DRONKELAAR et al., 2018). 

Muitos estudos revelaram má qualidade da dieta e ingestão inadequada de energia e nutrientes entre idosos no Brasil e, portanto, a dificuldade de as pessoas nessa faixa etária atingir as metas nutricionais diárias. Dados de um estudo recente realizado com 295 idosos atendidos no Ambulatório de Geriatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, revelaram que a média diária de ingestão energética foi de 1.401,31 ± 452,01 kcal, representando 96,94% de inadequação. Tanto a proteína quanto a fibra alimentar apresentaram altos níveis de inadequação, 69,15% e 97,33%, respectivamente. Também, mais de 50% dos idosos apresentaram ingestão insuficiente de vitamina B6, vitamina B12, fósforo e selênio. As maiores inadequações entre os micronutrientes, superior a 80%, foram observadas no consumo de vitamina D, vitamina E, cobre, magnésio, potássio e cálcio (MAGALHÂES et al., 2023).

A proteína é um dos nutrientes mais estudados na literatura científica no contexto da perda de massa muscular decorrente do envelhecimento, e diversos ensaios clínicos randomizados parecem sugerir um papel crítico para a ingestão dietética de proteínas na prevenção da sarcopenia e da perda muscular.  Isso porque a proteína dietética fornece aminoácidos necessários para a síntese de proteínas musculares. Apesar disso, sabe-se que muitas vezes, a ingestão de proteínas pelos idosos pode estar comprometida, devido à dificuldade de ingestão de alimentos fontes deste nutriente.

5. Além da nutrição, como podemos considerar a importância da atividade física na prevenção da perda de massa muscular em idosos?

O Guia de atividade física para a população brasileira, do Ministério da Saúde, elenca diversos benefícios da prática de atividade física pelos idosos, entre eles, promover o desenvolvimento humano e bem-estar, ajudando a desfrutar de uma vida plena com melhor qualidade, aumentar a sua energia, disposição, autonomia e independência para realizar as atividades do dia a dia e melhora da capacidade para se movimentar e fortalece músculos e ossos.

O envelhecimento e o sedentarismo estão associados ao declínio da função muscular e da aptidão cardiorrespiratória, resultando numa capacidade prejudicada de realizar atividades diárias e manter o funcionamento independente. Um achado frequente no processo de envelhecimento é a sarcopenia, que envolve a perda degenerativa de massa, força e função muscular. Porém, idosos que se movimentam mais em seu dia a dia tem melhor capacidade funcional e mais qualidade de vida.

No entanto, na presença de atividade física adequada, estas alterações na capacidade muscular e aeróbica com a idade podem ser substancialmente atenuadas. Meier e Lee (2020) observaram que idosos fisicamente ativos, que mantêm níveis mais elevados de aptidão cardiorrespiratória, força corporal superior e inferior e evitam o tempo sedentário podem ter chances significativamente menores de sarcopenia.

6. A alimentação e as demandas nutricionais dos idosos podem ser diferentes de pessoa para pessoa? Se sim, o que contribui para essa variação?

As demandas nutricionais podem variar entre as pessoas, principalmente devido à presença de patologias. Por exemplo, um idoso com anemia possui maior necessidade de ingestão de ferro. Na presença de osteoporose haverá aumento da demanda de consumo por cálcio, vitamina D, magnésio, fósforo, entre outros nutrientes. Também existem aspectos fisiológicos, que podem prejudicar a absorção e utilização de nutrientes pelo organismo, como por exemplo, alterações gástricas e intestinais. Nestes casos, as demandas nutricionais também podem estar aumentadas.

7. Para garantir uma oferta nutricional adequada, de que maneira a indústria de alimentos pode contribuir para complementar a alimentação dos idosos e oferecer soluções nutricionais apropriadas?

A indústria de alimentos possui papel importante. Considerando o declínio no consumo de nutrientes dos idosos, a indústria possui conhecimento técnico e tecnologias adequadas para desenvolver produtos alimentícios capazes de fornecer nutrientes, que pelo consumo de alimentos, o idoso possui dificuldade de ingerir. Alguns exemplos são os complementos nutricionais.

Os complementos nutricionais orais com multinutrientes podem aumentar a ingestão nutricional oral e fornecem uma variedade de macronutrientes e micronutrientes. Assim, eles podem ser utilizados quando a ingestão alimentar não é suficiente para satisfazer as necessidades do corpo. Esses complementos podem ser apresentados em pó, para o preparo de bebida, a bebida já pronta para consumo e ainda, pó para preparo de sopa. É importante ressaltar que esses produtos podem ser incluídos em preparações culinárias, o que permite diversificar a dieta do idoso. Por serem palatáveis e ricos em nutrientes, a literatura científica já tem demonstrado que são capazes de melhorar a ingestão alimentar e auxiliar na promoção de saúde dos idosos.

8. Você poderia compartilhar alguma pesquisa ou exemplos que evidenciem situações em que suplementos alimentares tenham ajudado a melhorar a qualidade de vida e a saúde de idosos?

Para compreender melhor os efeitos dos complementos alimentares na saúde dos idosos, alguns estudos já foram desenvolvidos e mostram efeitos positivos. Um estudo randomizado e controlado, desenvolvido por Xie e colaboradores (2023), com 182 idosos de Xangai, Japão, mostrou que o uso do complemento oral em conjunto com um programa de educação nutricional, após 12 semanas, aumentou significativamente o peso, o IMC e a força de preensão manual no grupo de intervenção, em comparação com os respectivos parâmetros no grupo de controle, que recebeu placebo. Os autores concluíram que o uso dos complementos alimentares pode ser uma boa estratégia.

Outro estudo desenvolvido por Malafarina e colaboradores (2021) na Espanha para avaliar o impacto dos complementos nutricionais orais, com alto teor de energia e proteínas no estado nutricional e funcional em 282 idosos desnutridos, que vivem em lares de idosos, encontrou que, após 12 semanas de acompanhamento, os participantes apresentaram aumentos significativos no peso corporal e IMC. Houve também melhorias significativas no estado funcional, força de preensão manual e velocidade da marcha. Outros achados importantes desse estudo foi a alta adesão dos participantes (94,6%) e nenhum efeito colateral observado, evidenciou ser uma estratégia viável para esse público.

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