O consumo aparente de alimentos para fins especiais registrou crescimento de 2% no acumulado do primeiro semestre de 2022, quando comparado aos primeiros seis meses do ano anterior, marcando o segundo período consecutivo de alta. Esses números foram alavancados pelo crescimento de 1,7% nos edulcorantes (adoçantes) e pela variação positiva de 12,6% nas bebidas dietéticas.
Esse aumento pode ser explicado por um melhor momento econômico da população, motivado pela queda na taxa de desocupação (9,3%), que segue melhorando desde o fim de março de 2021, chegando ao melhor indicador para um segundo trimestre desde 2015 (8,4%). Mesmo com o aumento da inflação, o reflexo positivo nos mercados acima é expressivo.
Vinicius Pedote, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (ABIAD), afirma que o crescimento ratifica um novo hábito adquirido durante o período pandêmico. “A continuidade na crescente dos resultados mostra que a saúde e o bem-estar, que foram priorizados nos anos de pandemia, continuam tendo a atenção dos brasileiros, que buscam por produtos dentro desse perfil”.
Vinicius também destaca o progresso das vagas nos segmentos da associação. “Nos primeiros três meses de 2022, houve acréscimo de 1.611 contratações na indústria de alimentos para fins especiais, número que saltou para 3.639 ao final de junho, ou seja, um crescimento acima dos 100%. Os valores são animadores, pois as taxas de evolução demonstram a contribuição do setor no país”.
Fonte: LVBA Comunicação
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