A busca pela ‘saudabilidade’ e o novo comportamento do consumidor contribuiu para o aumento destes números
No primeiro semestre de 2021, o segmento de vitaminas conquistou variação positiva de 9,2% e o de bebidas dietéticas também apresentou crescimento de 13,5%.
O resultado positivo em ambos os mercados surge como reflexo da gradual retomada das atividades nos escritórios.
E também do hábito da alimentação fora de casa, além da busca pela saudabilidade.
O resultado geral do setor de alimentos para fins especiais, no acumulado de janeiro a junho de 2021.
Comparado, então, ao mesmo período de 2020, teve uma pequena retração de 1,91%.
Todavia, este resultado é visto ainda como possível reflexo da elevada taxa de desocupação, o que restringe, portanto, a renda e o consumo do brasileiro.
De acordo com o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para fins Especiais e Congêneres (Abiad), Rodrigo Garcia, o momento de instabilidade e incerteza no país, gera, portanto, obstáculos para a evolução econômica, que necessita de avanços para retomada do crescimento.
“A economia mostra que é necessário novo fôlego para voltar a avançar, assim como foi nos primeiros meses do ano. Este fôlego só virá com o crescimento do consumo das famílias brasileiras, que segue estagnado devido ao desemprego, renda restrita e alta dos preços”.
Mesmo diante das dificuldades, os resultados do setor foram impactados de forma positiva devido ao crescimento das importações de 10,5% de produtos de alimentos para fins especiais e congêneres, frente, então, a queda da produção nacional.
No acumulado de janeiro a junho de 2021, totalizaram US$ 384,7 milhões, em relação ao mesmo período do ano anterior.
A saber, as importações de bebidas dietéticas e de baixas calorias também cresceram 23,2% no mesmo período, em relação ao primeiro semestre de 2020.
Outro dado interessante refere-se à geração de novos postos de trabalho.
No primeiro semestre de 2021, o crescimento de empregos no setor de alimentos para fins especiais foi, portanto, de 0,5% e no setor de bebidas aumentou em 0,4%.
Em números somados, o saldo de contratação ultrapassou, então, 1.100 novos empregados.
Números que animam para o cenário futuro.
“Porém visualizar um crescimento mais amplo e retomada das atividades, mesmo com o avanço da vacinação por todo país, ainda são pontos de alerta”, finaliza Garcia.
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Fonte: Guia da Farmácia