A alimentação é um dos pilares para uma vida saudável, especialmente quando os cuidados nutricionais são iniciados durante a gestação e se estendem à infância. No Brasil, a conscientização sobre nutrição e saúde cresce entre os consumidores, em geral podendo também ser aplicada ao contexto das crianças.
A Constituição Brasileira, em seu Art. 227, estabelece que “é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de protegê-los de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”.
Entretanto, apesar de a alimentação adequada ser um direito fundamental, muitos pais e tutores podem não ter pleno conhecimento sobre nutrição infantil, dificultando a compreensão de como os alimentos podem promover a saúde dos pequenos em diferentes fases da vida.
Durante a gestação, a mãe deve garantir a ingestão de nutrientes essenciais que influenciam o crescimento fetal. À medida que o bebê cresce, suas necessidades nutricionais evoluem — as demandas de um lactente são diferentes das de um pré-escolar ou adolescente, por exemplo.
Na fase de 0 a 12 meses, que abrange a lactância, os bebês necessitam de nutrientes concentrados para um crescimento saudável, sendo o leite materno a melhor fonte, com recomendações para ser mantido até os dois anos, conforme a NBCAL (Norma Brasileira para Comercialização de Alimentos), rigorosamente cumprida pelas empresas desse segmento, associadas à ABIAD, com o objetivo de oferecer produtos seguros e eficazes para estes públicos.
A partir dos 6 meses de vida até os 3 anos, além do leite materno, as crianças começam a consumir alimentos sólidos, tornando a variedade e a quantidade mais importantes.
Na idade escolar, de 6 a 12 anos, as crianças experimentam crescimento em altura e desenvolvimento muscular, especialmente durante períodos de atividade física intensa. Nesse contexto, carboidratos complexos fornecem energia, proteínas ajudam no crescimento muscular, enquanto cálcio, vitamina D e ferro são essenciais para o desenvolvimento ósseo e suporte cognitivo.
O foco da alimentação infantil deve ser a construção de uma base sólida para a saúde futura, priorizando alimentos ricos em vitaminas e minerais. No entanto, por diversas razões, pode ser difícil atender a todas as necessidades nutricionais. Nesses casos, os suplementos alimentares são formulados para suprir deficiências e apoiar o crescimento, oferecendo nutrientes que se encontram escassos na dieta regular.
Quando consumidos de forma adequada e adaptados às necessidades individuais de cada criança, os suplementos podem auxiliar na melhora da imunidade, promover um crescimento consistente e contribuir para a saúde emocional. Durante períodos de crescimento acelerado, como a infância e adolescência, esse suporte nutricional não deve ser negligenciado, demandando acompanhamentos regulares.
As orientações de profissionais de saúde, como pediatras e nutricionistas, são essenciais para ajudar os pais a identificarem carências específicas e selecionar os melhores produtos, além de avaliar a dieta familiar. A personalização da nutrição, levando em conta o histórico de saúde e as preferências alimentares, ajuda a potencializar os benefícios dos suplementos e auxiliar na construção de um futuro saudável em termos da nutrição infantil.
Vale ressaltar que a nutrição infantil não é uma responsabilidade individual, mas um esforço coletivo que envolve a atenção das famílias, dos profissionais de saúde e da sociedade. À medida que a conscientização sobre nutrição continua a se expandir, o setor de alimentos para fins especiais segue viabilizando soluções que garantem acesso a um suporte nutricional adequado e efetivo.