Após a definição das eleições brasileiras no fim de outubro, as pautas ambientais assumiram função ainda mais importante diante do maior encontro internacional sobre mudanças climáticas. Por ser a temática da sustentabilidade preponderante na campanha do presidente eleito, a previsão é de que haja mudanças na abordagem do tema pela próxima administração pública.
O Plano de Governo de Lula apresenta um eixo destinado especificamente ao Desenvolvimento Econômico e Sustentabilidade Socioambiental e Climática, cujas direções apontam para aspectos como: conservação de biomas; combate às mudanças climáticas; fortalecimento de órgãos ambientais e de fiscalização, com olhar especial para a Amazônia; conservação das zonas costeiras; mudança do padrão de produção e consumo de energia para modelos de baixo carbono; e economia verde.
O cenário político de sustentabilidade defendido por Lula conta com a base de apoio da deputada federal, Marina Silva (Rede/SP), e dos senadores, Randolfe Rodrigues (Rede/AP) e Fabiano Contarato (PT/ES). A deputada integra a equipe de Lula, que participou da conferência do clima entre os dias 06 e 18 de novembro, no balneário de Sharm El-Sheihk, no Egito.
Em meio ao cenário de ascensão da bandeira ambientalista, porém, estão previstas negociações com a bancada do agronegócio, fato que demanda habilidade política entre os representantes políticos do atual governo. Por outro lado, o alinhamento com as pautas ambientais assumidas globalmente e a retomada do pró-conservacionismo durante a COP 27 são fatos que desde já sinalizam para o mundo a nova postura de gestão do governo brasileiro.
O Cenário Político de Sustentabilidade do Brasil pós eleições foi tema desenvolvido em material preparado pela BMJ, que traz informações de relevância para o setor nos Poderes Executivo e Legislativo em âmbito federal. Clique aqui para acessar a análise completa.