GT de Nutrição Infantil discute reconstituição de fórmulas infantis a 70°C - Abiad

GT de Nutrição Infantil discute reconstituição de fórmulas infantis a 70°C

09 de junho de 2020

No dia 11 de maio, o GT de Nutrição Infantil realizou remotamente reunião para tratar especificamente sobre as resoluções da Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária que tratam da obrigatoriedade de se reconstituir as fórmulas infantis (FI) à temperatura de 70°C.

Estavam presentes oito participantes, sendo representantes de cinco empresas associadas e Kathia F. Schmider, nutricionista e Coordenadora Técnica da ABIAD.

As justificativas da Anvisa elaboradas à época para a adoção dos textos referentes à temperatura de reconstituição a 70°C para fórmulas infantis são públicas e constam no documento “Relatório da reunião de consolidação da CP nº 93, 98 e 99/2009″.

Na reunião do GT, levantou-se novamente a necessidade de flexibilização dessa temperatura para FI destinadas a lactentes a partir do 6º mês de vida e, ainda, aprofundar a discussão sobre o risco-benefício pela manutenção da exigência da reconstituição a 70°C com base nos dados do Chamamento Público realizado em julho de 2014. Outra pontuação importante foi a possibilidade de se levantar dados na literatura sobre risco de contaminação por Cronobacter sakazakii, incluindo a busca por dados sobre número de casos no Brasil e no mundo, visto que tal contaminação é um dos argumentos da Anvisa para a exigência de reconstituição das FI  a essa temperatura.

Alguns membros do GT assumiram o compromisso de envolver um microbiologista na discussão, para enriquecer e aprofundar o estudo, além da proposta de se formar um petit comité aberto a todas as associadas interessadas para viabilizar as ações voltadas ao tema.

Outros dois GTs devem ser envolvidos nesta discussão: GT de Probióticos, uma vez que a temperatura de reconstituição impede a utilização de probióticos nas fórmulas infantis, e o GT de Relações Institucionais, que serão convidados para a próxima reunião.

Na reunião comentou-se sobre o desenvolvimento de um Manual de Práticas de Higiene, que ainda requer uma discussão mais aprofundada sobre a abordagem a ser adotada.

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