O DHA é essencial para um ótimo desenvolvimento fetal e contribui para a formação da retina dos olhos. Ele possui ação antioxidante e representa o ácido graxo mais benéfico para a saúde do cérebro, favorecendo a cognição e conexões entre os neurônios, gerando um grande aproveitamento para a memória, imaginação, raciocínio e muitas outras questões relacionadas a nossa mente.
Há estudos que comprovam a real eficácia do DHA e revelou que contribuiu muito para uma melhora da memória em adultos saudáveis com mais de 55 anos, aumentando também a produção de elementos anti-inflamatórios e neuroprotetores que inibem a produção de substâncias patogênica no cérebro, reduzindo os riscos de enfermidades neurodegerativas como o Alzheimer e o Parkinson.
O EPA possui ação anti-inflamatória no organismo onde aumenta as reações enzimáticas responsáveis pela produção de prostaglandinas E3, elemento que pertence a defesas contra as inflamações por auxiliar a neutralizar a ação pró-inflamatória por outras moléculas parecidas. Sua beneficiação se da pela assistência a saúde do coração e da circulação sanguínea, causando a prevenção de coágulos no sangue e reduzindo os riscos de trombose e de um AVC (Acidente Vascular Cerebral), seu consumo é ainda mais benéfico para pessoas que apresentam doenças de índole inflamatória como a artrite reumatóide ou o lúpus.
O ALA é de cadeia curta e origem vegetal onde o corpo não é capaz de produzi-lo por conta própria sendo necessário seu consumo através de alimentos ricos desse ácido graxo. Quando ingerido pode ser convertido em EPA ou DHA e são encontrado em diversas sementes como as oleaginosas, de abobora, e também está presente em pequenas porcentagens de fontes vegetais como a couve. Porém, a ação dessa enzima pode ser reduzida por diversos fatores como o tabagismo, diabetes, envelhecimento, aquisição elevada de gorduras trans, estresse e pelo consumo excessivo do álcool.
Além dos benefícios do Ômega 3 já citados, existem muitos outros fatores e vamos explicar a seguir quais são e sobre as já apresentadas e suas principais vantagens:
Diminui o colesterol: os ácidos graxos são fundamentais para alterar a composição química do sangue, auxiliando no aumento dos níveis de HDL (colesterol bom) e redução dos níveis de LDL (colesterol ruim), capaz também de diminuir os níveis de triglicérides no sangue. Porém, pode acontecer do LDL estar ativo em excesso e causar o entupimento das artérias favorecendo os riscos de doenças cardiovasculares como o infarto, derrame cerebral, hipertensão e a aterosclerose.
Auxilia na visão: é um ácido graxo muito importante para uma boa visão, pois faz parte do recobrimento da retina, onde essa parte específica tem o principal papel de alterar o estímulo luminoso através de um incentivo elétrico para o cérebro que se torna apto para efetivar o processo de enxergar.
Uma pesquisa apontou que pessoas que consumiam o Ômega 3 havia um índice mais baixo em relação degeneração da mácula, que é a parte encarregada pela percepção dos detalhes, onde constataram que esses ácidos graxos possuem grande poder afetivo relacionando o desenvolvedor ou progressor dessa degeneração. Cerca de 3 mil voluntários para essa pesquisa mostraram que possuem uma probabilidade de 60% inferior de apresentar essa degeneração ao comparar com pessoas que não consomem o Ômega 3 regularmente.
Estabilização da pressão arterial: o Ômega 3 é qualificado para prevenir o desenvolvimento das placas de gordura na parede das artérias e assegurar a flexibilidade das veias e das artérias, vetando os riscos de diversas doenças cardiovasculares. Um estudo nos Estados Unidos revelou que a pressão arterial é responsável por mais de 30% da elevação do risco de enfermidades cardíacas e mais de 60% do risco de derrame.
Evita a depressão: a depressão acarreta um baixo nível de Ômega 3 do organismo de seus portadores, ocasionando a redução do grau de funções neurotransmissores e receptores. Sua aquisição aumenta a fluidez das membranas que encapam as células nervosas e elevam a produção de múltiplos neurotransmissores, por exemplo a noradrenalina, dopamina e a serotonina, aumentando o bem-estar e o humor.
Obesidade: um estudo realizado na Universidade Estadual de Campinas garante que a ação anti-inflamatória dos ácidos graxos aparentes no Ômega 3 combate a obesidade pois se trata de um processo que causa inflamação, favorecendo a produção de prostaglandinas que se trata de elementos químicos que cooperam em múltiplos processos, incluindo a inibição de inflamações de vasos sanguíneos. Em conjunto o Ômega 3 consegue ressaltar a expressão de neurotransmissores que influenciam a fome e diminui a existência de proteínas que aumentam o apetite.
Diabetes: pesquisas comprovam que o consumo de peixe, uma fonte rica em Ômega 3, está ligada diretamente a redução da incidência de diabetes tipo 2, onde diminui a concentração de glicose, isso acontece pois a elevação do ácido graxo nas células dos músculos esqueléticos aumentam a sensibilidade á insulina. A prevenção desse tipo de diabetes também ocorre por conta dos lipídios que aumentam os níveis do hormônio adiponectina que age na normalização do açúcar do sangue e em métodos inflamatórios.
Gravidez: o ácido graxo presente no Ômega 3 auxilia no desenvolvimentos dos fetos e contribuem para as mulheres terem bebês mais fortes e reduzindo a incidência de partos prematuros, estudos indicaram que o seu consumo nas ultimas semanas de gestação e nos primeiros meses de vida apresentam um aumento significativo do QI dos bebês.
A recomendação para o consumo desse Ômega 3 durante a gestação é por meio de alimentos e após o nascimento do bebê é feito através do leite materno. Se for necessário o uso de suplementos com ácido graxo durante a gravidez deve ser feito através de auxílio médico para não prejudicar a própria saúde ou a do bebê.
Existem diversos alimentos que contêm Ômega 3 que podem e devem ser ingeridos por todos os seres humanos para seu benefício próprio. Devem-se conhecer todas as opções e observar qual será mais valiosa para sua mudança alimentar, onde consiga encaixar todos os que você achar necessário, esses alimentos são: a sardinha, arenque, atum, salmão, camarão, nozes, pistache, sementes de chia, linhaça e cânhamo, vegetais verdes, feijão, grão de bico, soja, ervilha, óleos vegetais, ovos, entre outros. Todos esses devem ser considerados para serem incluídos em sua rotina para uma melhor absorção do Ômega 3.
Porém, não são apenas os alimentos que são capazes de cumprir essa função, a mudança de hábito caminha junto com essa função para que haja uma real absorção desse nutriente e também porque não irá adiantar mudar a alimentação, mas praticar ações que irão causar malefícios para você.
O primordial que se deve pensar é em praticar atividades físicas, ela auxiliará para a captação dos ácidos graxos e irá prevenir diversas doenças, é importante tomar sol de manhã, pois ele é um importante agente para fortalecer o Ômega 3, reduzir o consumo de sal e combinar mais variedades de alimentos saudáveis farão com que você estimule muito mais o Ômega 3 em seu organismo.
Os suplementos que contêm ácidos graxos do Ômega 3 deve ser consumido quando quer potencializar com as outras combinações a intensificação dele ou quando se tem uma doença que prejudique os ossos e favoreça para a ausência dele propriamente. Sempre deve ser feito através de um auxílio médico para não causar danos a sua saúde por uma automedicação errada.
Fonte: G1-BR – 07/10/2019 – WEB