Segmento de Alimentos para Fins Especiais retrai 2,3%, no primeiro trimestre

01 de junho de 2021

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Canal Executivo

O mercado de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres, representado pela ABIAD (Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres), consiste em alimentos desenvolvidos ou formulados para atender às necessidades das pessoas em dietas diferenciadas ou opcionais. Esse segmento envolve uma série de produtos industrializados que incluem, entre outros, nutrição infantil, nutrição enteral, diet e light, suplementos alimentares, alimentos funcionais entre outros.

Mesmo enfrentando retração da atividade do segmento de alimentos para fins especiais e congêneres, em 2,3%* no primeiro trimestre de 2021 na comparação com o mesmo de 2020 e crescimento de 0,6% nos últimos 12 meses, as categorias diet e light, com os alimentos de ingestão controlada de açúcar (3,5%) e os adoçantes (2,4%) obtiveram crescimento nos últimos 12 meses e, foram os destaques do segmento.

Já a atividade de fabricação de bebidas não alcoólicas, dietéticas ou de baixa calorias, mostra crescimento de 17,3%** em março na comparação com março de 2020, mas acumula taxa negativa de 0,8% no trimestre. A queda na produção e nas vendas de alimentos e bebidas refletem a interrupção do pagamento do auxílio emergencial, cancelamento dos eventos sociais e corporativos, somada ao alto nível de desemprego e à base mais forte de comparação do início de 2020, contribuindo para os resultados descritos.

As importações no segmento alimentos para fins especiais e congêneres (incluindo ingredientes e produto final), no acumulado de janeiro a março de 2021, totalizaram US$ 184,7 milhões e apresentaram crescimento de 2,6%, em relação ao mesmo período do ano anterior. Nesse contexto, as importações no segmento alimentos de ingestão controlada de açúcar atingiram neste mesmo período US$ 21,1 milhões, 40,4% de aumento e, os adoçantes US$ 14,2 milhões, 35,9% de incremento.

Os Alimentos de ingestão controlada de açúcar e os adoçantes que se destacaram no segmento com aumento no primeiro trimestre de 2021, refletem a mudança de hábito, imposta pela pandemia. Nota-se principalmente o aumento da conscientização da população em qualidade de vida como: nutrição balanceada, complementação à alimentação, controle de peso e bem-estar.

Para Gislene Cardozo, Diretora Executiva da Abiad, os alimentos são, de maneira inquestionável, essenciais em qualquer situação, já que trazem os nutrientes necessários para a manutenção da vida. “O último ano trouxe desafios para todos e as mudanças alcançaram também os hábitos alimentares. A pandemia tem nos mostrado que os consumidores brasileiros, assim como de outros países, passaram a priorizar a saúde”, acrescenta.

 

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