Apesar de raros casos, alguns pais costumam se questionar sobre a possibilidade de crianças tomarem suplementos – não visando treinos, casos em que os atletas consomem termogênicos como o Hot – mas para colaborar no processo de alimentação necessária nessa idade. Por isso, o nutricionista Diogo Círico, da Growth Supplements, falou sobre o assunto.
De forma sucinta, os suplementos são como os alimentos e, por isso, devem ser consumidos com intenção de complementar uma dieta falha ou pensando em melhorar e potencializar uma dieta que já está adequada às necessidades do indivíduo.
Por exemplo: a creatina é um suplemento usado por praticantes de atividade física com intuito de aumentar a força e a disposição para os treinamentos físicos. Ela só é empregada na dieta após o atleta ter certeza de que esta consumindo alimentos e líquidos de forma adequada e atendendo as necessidades de seu organismo para os carboidratos, as proteínas, as gorduras, os sais minerais e as vitaminas.
Já um suplemento feito com vitaminas e minerais (os chamados multivitamínicos) é colocado na dieta para adequar um consumo alimentar diagnosticado como pobre destes elementos. “Ele tem como função de reparar, arrumar e regularizar uma dieta inadequada”, conta Círico. “Assim, poderia muito bem ser indicado a uma criança que não possui bom apetite ou aceitação para vegetais em geral”, completa.
Portanto, existem suplementos que são indicados para crianças “normais”, aquelas que não praticam atividades físicas, assim como para aquelas que já são “atletas”. “É uma situação cada vez mais comum, graças a Deus”, comemora o nutricionista. “A criança atleta tem disciplina, o que faz com que suas chances de transformar a alimentação em elementos de má índole sejam muito baixas”.
Além disso, fórmulas infantis que as mães costumam usar na complementação do leite materno são consideradas suplementos. A cada dia que passa, cresce mais o interesse do público (crianças, jovens e seus pais) por esse tipo de produto, assim como cresce a oferta deles para as crianças por parte das empresas fabricantes.
“Crianças podem ter paladar ‘chato’ e não gostarem de se alimentar com vegetais. Ou então podem ser muito ativas e considerarem o momento que estão paradas se alimentando uma perda de tempo”, comenta Círico.
“Além disso, uma criança pode ter má formação na cavidade oral ou estar passando pela fase de troca da dentição. Muitos podem ser os motivos que levam uma criança a ter um consumo alimentar inadequado, que não atende às necessidades de seu organismo. Neste caso, o uso de suplementos não somente é liberado, mas também é importantíssimo para o desenvolvimento da criança”, completa.
Por fim, o nutricionista da Growth acredita que a principal questão do consumo de suplementos não é quando usá-los, mas como. “Poder consumir suplemento todo mundo pode, mas precisamos informar a sociedade que suplementos não são a chave para conquistar um corpo esteticamente bonito. Estes produtos são apenas um pequeno detalhe dentro da dieta, dentro de um contexto maior que será o hábito alimentar do indivíduo”, finaliza.
Notícia enviada por Redação, no dia 14/02/2018.
Fonte: Jornal Correio da Cidade
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